O Vice-presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital
do Rêgo (PSB-PB) foi eleito pelo Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar – Diap um dos 100 “Cabeças” do Congresso Nacional. A série é uma
publicação anual, que apresenta os 100 parlamentares mais influentes do Congresso,
considerando diversos critérios. Esta é a 6ª vez que Veneziano é inserido no
seleto grupo – sendo três vezes quando ele exercia mandato de deputado federal
e três vezes como Senador da República.
A exemplo de 2019 e de 2020, este ano o Diap fez novamente
uma menção especial a Veneziano, considerando-o “referência” em temas como
Economia e Desenvolvimento Regional e lembrou sua posição de vice-presidente do
Senado, citando-o como “parlamentar
experiente e respeitado por seus pares”, além da “credibilidade, a urbanidade
no trato, o controle e o equilíbrio emocional, a calibragem nos conteúdos, a
habilidade no uso das palavras e a discrição”.
Foto: Divulgação/Assessoria
O Diap fez uma referência direta ao caráter “Debatedor” de
Veneziano, afirmando que ele, “sem abrir mão de suas convicções políticas,
respeita a vontade da maioria”. De acordo com a publicação, os debatedores “são
parlamentares ativos, atentos aos acontecimentos e principalmente com grande
senso de oportunidade e capacidade de repercutir, seja no plenário, na imprensa
ou nas redes sociais, os fatos políticos gerados dentro ou fora do Congresso
Nacional. São, por essência, parlamentares extrovertidos, que procuram ocupar
espaços e explorar os assuntos que possam ser notícia”.
Afirma também que são “conhecedores das regras regimentais
que regem as sessões e o funcionamento das Casas do Congresso Nacional, exercem
real influência nos debates e na definição da agenda prioritária. Com suas
questões de ordem, de encaminhamento, discussão de matérias em votação e
obstrução do processo deliberativo dominam a cena e contribuem decisivamente na
dinâmica do Congresso. São os parlamentares mais procurados pela imprensa”.
PERFIL TRAÇADO PELO
DIAP SOBRE VENEZIANO VITAL:
Trajetória na vida
pública – Iniciou a trajetória na política com a eleição para vereador de
Campina Grande, exercendo dois mandatos. Na sequência, foi eleito prefeito de
Campina Grande, cargo que também assumiu por dois mandatos consecutivos.
Cumpriu um mandato de deputado federal.
Atuação
político-parlamentar – Vice-presidente do Senado Federal, titular da
Comissão de Assuntos Econômicos, Comissão de Desenvolvimento Regional e
Turismo, Comissão de Meio Ambiente, Conselho de Ética e Decoro Parlamentar,
Conselho da Ordem do Congresso Nacional, além de Frentes e Grupos Parlamentares,
tendo assumido missões nacionais e internacionais importantes, em nome do
Senado da República e do Congresso Nacional. Já foi líder partidário e de bloco
parlamentar.
Especialização
técnica – Parlamentar com perfil municipalista, autor da PEC 86/2019, que
tramita no Senado Federal, e dispõe sobre a atualização monetária dos repasses
de recursos federais aos municípios. Foi relator da PEC 72/2019, que altera o
artigo 84 da Constituição Federal, para prever a proibição da concessão de indulto
a condenados por crimes contra a administração pública, exceto se apresentar
caráter humanitário. A PEC 72 continua tramitando no Senado Federal. Também é autor
da PEC 86/2019, que dispõe sobre a atualização monetária dos repasses de recursos
federais aos municípios; e do voto em separado que derrubou, no Senado, os
decretos presidenciais sobre as armas.
SOBRE OS “CABEÇAS”
Esta é a 28ª edição de Os “Cabeças” do Congresso Nacional,
publicação que, desde sua primeira edição, é referência e leitura obrigatória
entre parlamentares, autoridades do Poder Executivo, dirigentes partidários,
sindicais e empresariais, estudiosos, formadores de opinião e demais
interessados no processo decisório no Poder Legislativo.
“A metodologia utilizada, os critérios adotados, a ausência
de vícios ou preferências na indicação dos nomes, aliados à experiência e
seriedade de nossa equipe técnica, são a garantia de tratar-se de um trabalho
diligente e criterioso e, portanto, digno de credibilidade”, diz o Diap, na
publicação.
A metodologia desenvolvida pelo DIAP identifica os
parlamentares “com mais habilidades para elaborar, interpretar, debater ou
dominar regras e normas do processo decisório”, fornecendo à sociedade uma
radiografia dos principais interlocutores – partidários, profissionais,
ideológicos ou de grupos políticos – no Congresso Nacional, em “um rápido
perfil com resumo das principais habilidades dos parlamentares que realmente
exercem influência no processo decisório do Poder Legislativo”.
O Diap afirma que o parlamentar inserido no grupo dos 100
“Cabeças” do Congresso é alguém “hábil, experiente, especializado, ou que detém
recursos – materiais, econômicos, organizacionais, humanos, técnicos,
partidários, ideológicos ou regionais – e capacidade de convertê-los em poder
e, portanto, em liderança”, classificando os operadores-chave do processo
legislativo em cinco categorias: debatedores, articuladores/organizadores,
formuladores, negociadores e formadores de opinião.
Entre os atributos dos parlamentares que compõem o grupo, o
Diap destaca “a capacidade de conduzir debates, negociações, votações,
articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência
na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para
conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o
centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão”, ou seja: “é o
parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de
criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo”.
A lista foi elaborada a partir de uma pesquisa feita pelo
Diap junto a deputados e senadores, assessores do Senado e da Câmara,
jornalistas, cientistas e analistas políticos, além de um minucioso exame das
atividades profissionais, dos vínculos com empresas ou organizações econômicas
ou de classe, da formação e vida acadêmica, pronunciamentos, apresentação de
proposições, resultados de votações, intervenções nos debates do Legislativo,
frequência com que é citado na imprensa, temas preferenciais, cargos públicos
exercidos dentro e fora do Congresso, relatorias de matérias relevantes, forças
ou grupos políticos de que faça parte, além da análise dos perfis políticos e
ideológicos de cada parlamentar.
O Diap considera ainda que as posições ocupadas, cargos
formais ou informais, como presidência de comissões, lideranças,
vice-lideranças, relatorias, missões partidárias, direção da Câmara ou do
Senado e a reputação entre os colegas “são fundamentais para o ingresso nesse
clube restrito” e que “o saber, o equilíbrio, a prudência, a credibilidade e a
respeitabilidade, ao lado da experiência, são atributos que credenciam um
parlamentar perante seus pares e abrem caminho para influenciar no processo
decisório” – Assessoria.
Carlos Magno
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