Lorraine Cutier Bauer Romeiro, jovem de 19 anos que ficou
conhecida como “Gatinha da Cracolândia”, afirmou, em entrevista à Record TV,
que nunca vendeu drogas no centro de São Paulo e que era apenas usuária. Após
investigação policial, ela foi encontrada em sua casa em Barueri, na Grande São
Paulo, no dia 22 de julho, e está presa desde então.
"Não [sou traficante]. Sou usuária. Tinha uns 14, 15 anos
[na primeira vez que usou drogas]. Uma vez, me ofereceram maconha e acabei
fumando. Eu acabei gostando da sensação, e aí, no outro dia, queria de novo e
de novo. Foi aí que percebi que tinha virado dependente. Já usei bala, cocaína,
lança-perfume e maconha", disse Lorraine.
Foto: Reprodução/Instagram
"Nunca vendi, só ia para comprar", acrescentou a
mulher. Entretanto, segundo a polícia, em sua casa foram encontradas mais de
400 porções de crack, cocaína, maconha e ecstasy, além de quase 100 frascos de
lança-perfume. Em relatórios da investigação, ela aparece comercializando crack
dentro de tendas no “fluxo” de usuários de drogas da Cracolândia.
Lorraine disse ainda que está sendo injustiçada no caso.
“Tudo que está acontecendo na minha vida é uma injustiça. Se eu estivesse
pagando por coisas que eu fiz, estaria com o coração mais tranquilo. A pior
coisa do mundo é ser acusada por coisas que você não fez. Nada daquilo era meu.
Não sou chefe de crime de tráfico nenhum", relata.
A “gatinha da Cracolândia” ainda negou que tenha guiado a
polícia até um hotel, no bairro Santa Cecília, onde os agentes encontraram uma
mochila com 85 porções de maconha, 295 de cocaína e oito de crack – Veja São
Paulo.
Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar pum pode prevenir câncer, AVC,
ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo de universidade do Reino Unido
- Assassinato de moradores de rua em
Campina Grande-PB gera comoção: radialista faz artigo em homenagem a
"Maria Suvacão"
- UEPB vai ganhar curso de Medicina no campus de
Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de 20 minutos em fila de
banco na Paraíba receberá indenização
- Jovem forja a própria morte para saber
"quais pessoas se importariam com sua ausência" e vem a público pedir
desculpas