O Vice-presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital
do Rêgo (MDB-PB) destacou a importância da iniciativa, que vem sendo adotada em
vários estados brasileiros, de aprovar legislação estadual que discipline o
acesso de pessoas imunizadas a locais definidos. Veneziano foi o relator, no
Senado, da proposta que institui o Certificado de Imunização e Segurança
Sanitária (CSS) no Brasil.
O Projeto de Lei (PL 1.674/2021), do senador Carlos Portinho
(PL-RJ), foi aprovado no mês de junho, por 72 votos a favor e nenhum contrário,
na forma de um substitutivo apresentado por Veneziano. A proposta seguiu para a
Câmara dos Deputados, mas até esta data não foi analisada.
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Veneziano disse que as polêmicas que vem sendo verificadas
em algumas situações – inclusive na Paraíba – poderiam ter sido evitadas se a
proposta por ele relatada tivesse prosperado na Câmara, o que não ocorreu até o
presente momento. Porém, ele não deixou de elogiar as iniciativas que vem sendo
adotadas em cada estado, inclusive na Paraíba, onde foi aprovada recentemente pela
Assembleia Legislativa.
Preservação de
Direitos
Veneziano lembrou que o CSS aprovado pelo Senado visa conciliar
a adoção de medidas restritivas para conter a pandemia com a preservação dos
direitos individuais e sociais. Ele ressaltou que, com o certificado, União,
estados, Distrito Federal e municípios também terão informações adequadas para
administrar e balancear as medidas restritivas de locomoção ou de acesso de
pessoas a serviços ou locais, públicos ou privados, adotadas como forma de
limitar a propagação do agente infectocontagioso causador de surto ou pandemia.
Segundo Veneziano, o projeto é inspirado em proposta similar
da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, que acolheu o
Certificado Verde Digital (Digital Green Certificate) no âmbito do território
europeu com o objetivo de unificar as regras já adotadas por diversos países,
para conciliar o combate à pandemia com o direito à livre circulação dos
cidadãos.
Ele explicou que o CSS terá como premissa o fato de que as
pessoas imunizadas e as que testam negativo para a covid-19 representam risco
não elevado à propagação do vírus, desde que respeitadas as medidas
profiláticas de distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.
Assim, na avaliação de Veneziano, não se justifica que essas pessoas permaneçam
isoladas, impedidas de trabalhar, estudar e se locomover.
“A verdade é que, tendo em vista o cenário de incertezas
gerado pelo prolongamento da pandemia, precisa-se de novas tecnologias que
garantam a circulação segura de pessoas, e é isso que foi proposto pelo
projeto”, afirma Veneziano – Assessoria, com Agência Senado.
Carlos Magno
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