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29/03/2022

Efraim revela dificuldade de João Azevêdo dialogar com aliados: “os caminhos que levam à vitória não passam por João”


O deputado federal e pré-candidato a Senador Efraim Filho (União Brasil) não é mais aliado do governador João Azevêdo (PSB). Em entrevista nesta segunda-feira (28), ele detalhou os motivos que o levaram a se afastar de João e seguir outro rumo político. Segundo Efraim, o governador tem dificuldade do governador de dialogar com os aliados.

 

“Em uma semana eu conversei mais com Pedro (Cunha Lima) do que tive a oportunidade de conversar com João Azevêdo durante todo o ano”, afirmou Efraim, ao adiantar que já está em conversações com o pré-candidato Pedro Cunha Lima, para, juntos, formarem uma chapa para as eleições deste ano.



Foto: Reprodução/Instagram

 

Segundo Efraim, “de zero a dez, hoje a chance de composição com Pedro Cunha Lima seria dez. Nós do União Brasil estamos definindo neste sentido”. Ele afirmou que a aproximação com Pedro foi “um movimento muito de diálogo com a base”.

 

Efraim disse que sua pré-candidatura ao Senado não foi levada a sério por João Azevêdo e que um dos problemas do governador é que ele não toma a iniciativa de decidir, deixando os problemas com os aliados se agudizarem, até chegar ao ponto de uma ruptura, trazendo prejuízos e perdas para a sua pré-campanha, como ocorreu, por exemplo, na sua relação com o senador Veneziano Vital do Rêgo, que se afastou do governador por falta de diálogo e por João ter priorizado seus adversários em Campina Grande, o deixando em segundo plano.

 

“Pode ter alguém que não levou a serio, que não acreditasse (na sua pré-candidatura). Tem gene que faz política querendo definir tudo aos 45 do segundo tempo, já na prorrogação”, afirmou.

 

Ele revelou mágoas com João Azevêdo por não ter priorizado os aliados que o ajudaram a se eleger governador, como é o caso de Veneziano e o seu próprio, já que Veneziano foi trocado pelos adversários do emedebista em Campina Grande e ele, Efraim, por Agnaldo, que na eleição de 2018 não votou e não apoiou a candidatura a governador de João Azevêdo.

 

“Entregamos ao governo lealdade, compromisso e votos neste período em que estivemos juntos e, em troca, recebemos indecisão. A partir de então vimos que os caminhos que nos levam à vitória não passam por João Azevêdo. Se dependesse de Agnaldo, João Azevêdo nem governador seria”.

 

Carlos Magno

 

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