Acusado de estar envolvido no escândalo de corrupção com o
Ministério da Educação (MEC), o pastor Arilton Moura Correira esteve 35 vezes
no Palácio do Planalto desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Também citado no caso, o pastor Gilmar Silva dos Santos esteve outras 10 vezes
no Planalto no mesmo período.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (14) pelo
Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um dia após o jornal O Globo revelar
que o governo federal havia recusado um pedido para apresentar as informações.
De acordo com o GSI, os dados foram liberados devido a uma "recente
manifestação da Controladoria-Geral da União quanto à necessidade de atender o
interesse público".
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Arilton Moura foi recebido seis vezes no Planalto após
agosto do ano passado, quando a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu uma
investigação para apurar supostas ofertas de propina que ele teria feito.
O pastor esteve pela primeira vez no Planalto ainda no
primeiro mês de governo, em 16 de janeiro de 2019, com destino ao GSI.
Já o pastor Gilmar foi à Presidência pela primeira em 21 de
fevereiro de 2019, para visitar a Casa Civil, à época, comandada por Onyx
Lorenzoni. Os dois estiveram pela última vez no Planalto em 16 de fevereiro de
2022, também na Casa Civil, que hoje é chefiada por Ciro Nogueira – Correio Braziliense.
Carlos Magno
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