Preocupado com o momento difícil vivido pelo homem do campo
na Paraíba, o pré-candidato a governador da Paraíba, Senador Veneziano Vital do
Rêgo (MDB-PB), destacou a necessidade de mais atenções e políticas voltadas
para o setor produtivo do Estado, como forma de gerar as condições necessárias
para um setor tão importante para a economia.
Veneziano reforçou o que disse nesta manhã à imprensa de
Campina Grande o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba
(FAEPA), Mário Borba, que detalhou o atual estado de abandono de diversos
setores do Governo do Estado, a agropecuária, a segurança pública, a educação e
a saúde. Segundo o pré-candidato a governador pelo MDB, as declarações de Mario
Borba reforçam e retratam o sentimento de quem representa um dos de segmentos
mais importantes da economia.
Foto: Divulgação
“O depoimento do
Presidente Mário Borba reforça e retrata o sentimento de quem vive como
representante de segmentos da economia com o total desprezo, inaptidão e falta
de vontade política em fazer o certo e o desejável. A Paraíba pode muito mais e
este segmento é um dos caminhos para retomarmos a nossa economia e planejar,
identificar e atuar junto às atividades que podem propiciar oportunidades de
trabalho e crescimento das regiões com harmonia”, afirmou Veneziano.
Segundo o presidente da FAEPA, hoje um técnico da Empresa
Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMPAER-PB), recebe mensalmente R$
150 de vale combustível para passar um mês fazendo suas visitas. “Ou seja, você
não tem como fazer as visitas. Não há o custeio necessário para o técnico
realizar seu trabalho e com isso, eles (técnicos) estão deixando um vazio muito
grande na área técnica. Então o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar,
achou por bem entrar nessa área de assistência técnica, que não era antes o
trabalho do Senar, e está ajudando mais de duas mil propriedades nessa carência
(do Governo do Estado) de assistência aos produtores rurais”, disse Mário
Borba.
Noutro ponto da entrevista, Mário Borba, ao ser questionado
sobre como avalia a atual segurança pública para com o homem do campo, na
Paraíba, destacou que o clima de quem vive na zona rural é de total
insegurança. “A Segurança pública é um dos assuntos que também estamos
discutindo, pois é um dos piores gargalos para o homem do campo. Eu mesmo fui
vítima, há 60 dias atrás, de um arrombamento na minha casa, dentro de minha
propriedade rural, onde os bandidos levaram tudo e fizeram reféns dois
empregados que tenho lá. Assaltos na zona rural estão se tornando algo natural
na Paraíba. Lembrem que há uns quinze anos atrás tínhamos um contingente de 13
mil policiais. Hoje não passam de 8,5 mil. Uma região como Itabaiana hoje tem
seis delegados para tirar sete plantões e atender 11 municípios, ou seja, não
há estrutura sequer para atender a cidade de Itabaiana. Hoje os criminosos são
quem mandam na cidade. Atualmente, a pessoa que mais ganha dinheiro na minha
cidade é o dono de oficina de grades, pois não dá conta de tantas grades que
tem que colocar nas casas. Por fim, é um verdadeiro descaso desse governador
com todos os setores”, comentou Mário Borba – Assessoria.
Carlos Magno
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