Foto: Nelson Júnior/SCO-STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
(STF), proibiu nesta sexta-feira (25) que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de
Jair Bolsonaro, tenha qualquer tipo de contato com o ex-presidente, a
ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e investigados nos inquéritos que apuram
desvios de presentes de governos estrangeiros recebidos na gestão de Bolsonaro
e os atos golpistas de 8 de janeiro.
A decisão do ministro também atinge a proibição de contato
de Cid com sua esposa, Gabriela Cid. O ex-ajudante está preso em Brasília por
conta da investigação que apura a suposta fraude no cartão de vacina de
Bolsonaro.
Moraes baseou-se em um relatório da Polícia Federal que cita
conversas encontradas a partir da perícia feita no celular de Mauro Cid. As
mensagens tratam de falas que incentivariam atos antidemocráticos contra o
resultado das eleições presidenciais de 2022, com vitória de Luiz Inácio Lula
da Silva.
Mais cedo, Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal
(PF) sobre a visita que o hacker Walter Delgatti teria feito, no ano passado,
ao então presidente Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, durante o período
eleitoral – André Richter/Carolina Pimentel – Agência Brasil.
Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar pum pode prevenir câncer, AVC,
ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo de universidade do Reino Unido
- Assassinato de moradores de rua em
Campina Grande-PB gera comoção: radialista faz artigo em homenagem a
"Maria Suvacão"
- UEPB vai ganhar curso de Medicina no campus de
Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de 20 minutos em fila de
banco na Paraíba receberá indenização
- Jovem forja a própria morte para saber
"quais pessoas se importariam com sua ausência" e vem a público pedir
desculpas