Foto: Divulgação/Codecom-PMCG
O quarto Levantamento Rápido do Índice de Infestação por
Aedes aegypti (LIRAa) de Campina Grande em 2023 apontou uma queda importante na
infestação predial. A porcentagem de focos encontrados do mosquito por imóveis
vistoriados foi de 3,4%, o que indica médio risco de proliferação das doenças
transmitidas pelo Aedes, como Dengue, Zika e Chikungunya. No levantamento
anterior, o índice chegou a 6,1%.
Dos 63 bairros, 4 apresentaram 0,8% de índice, o que
representa baixo risco. Foram eles: Aluízio Campos, Santa Terezinha, Tropeiros
da Borborema e Vila Cabral de Santa Terezinha. Outros 43 apresentaram índice
com médio risco, com resultados entre 1,0% e 3,9%. E 16 tiveram índices altos
com alto risco, acima de 4,0%.
Veja o índice infestação predial e breteau para o Aedes
Aegypti, CLIQUE AQUI.
No total foram vistoriadas 9.192 casas entre os dias 2 e 6
de outubro e 79,1% dos focos encontrados foram localizados em depósitos ao
nível do solo, como tonéis, tambores, barris, cisternas, potes, moringas e
caixas d’água da chuva. Outros 15,2% dos criadouros estavam em depósitos
móveis, como vasos de plantas, pratos, garrafas, pingadeiras, bebedouros,
pequenas fontes ornamentais e recipientes de degelo em geladeiras. O restante
se encontrava em tanques em obras, borracharias e hortas, calhas, lajes e
toldos em desníveis, ralos, sanitários em desuso, piscinas, vasos em cemitério,
cacos de vidros em muro, pneus e outros materiais rolantes (câmaras de ar,
manchões) em geral.
O biólogo e especialista em Vigilância Ambiental, Hércules Lafite,
explica que a queda no índice é decorrente da diminuição das chuvas, mas o
calor também pode acelerar a infestação dos mosquitos. “O calor diminui o tempo
de reprodução. Assim, eles se reproduzem mais rapidamente. Ou seja, a população
precisa continuar vigilante e até aumentar os cuidados nas suas casas”,
ressaltou.
Ações
Visando o combate ao mosquito e controle das arboviroses, as
equipes de Vigilância Ambiental estão intensificando as ações nos bairros com
maiores índices. O setor foi equipado com cinco novos carros para reforçar a
operação fumacê e foram adquiridas 25 motocicletas para facilitar o trabalho
dos Agentes de Combate às Endemias. A Vigilância Ambiental também está fazendo
o monitoramento por drone de terrenos e imóveis abandonados – Codecom-PMCG.
Carlos Magno
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