Funcionários de uma academia onde trabalhava a professora de
educação física Karla Oliveira, de 27 anos, desaparecida há cinco dias,
encontraram um bilhete dela dizendo que sairia da cidade por "problemas
pessoais". O caso é investigado pela Polícia Civil em Guarujá, no litoral
do estado, que ainda não tem informações sobre o paradeiro da mulher.
Segundo o marido da Karla, o técnico em mecânica Esteves
Oliveira, de 31 anos, a professora saiu para trabalhar normalmente na
sexta-feira (4) e não retornou para casa à noite no mesmo dia. Ele e a sogra
registraram um boletim de ocorrência de desaparecimento no domingo (6), depois
de não conseguirem mais contato com a professora.
"Depois que soubemos do desaparecimento da Karla, fui à
academia e encontrei a chave dela deixada no balcão. Depois, retornamos e
encontramos o bilhete, que foi entregue à família dela", informou o
proprietário do estabelecimento Thiago da Silva, de 31 anos. Segundo ele, a
educadora cobria férias de outra colega na academia.
No bilhete, aparentemente assinado pela própria educadora,
ela diz que decidiu deixar Guarujá por "problemas pessoais". Antes
disso, Karla afirma que pegou R$ 160 provenientes da mensalidade de um aluno
como forma de pagamento pelos dias trabalhados. Segundo Thiago, as imagens das
câmeras mostram ela saindo sozinha do imóvel.
Esteves confirma que a letra da carta é da esposa, com quem
não tem contato desde o início da noite de sexta-feira. Ele admite que havia
discutido com ela no mesmo dia, mas que ambos mantinham um bom relacionamento.
Eles estão casados há três anos, mas se conhecem a pelo menos 10, ainda segundo
o técnico em mecânica.
Familiares e amigos da professora afirmam que ela não
demonstrava qualquer comportamento depressivo ou que relatou algum problema em
âmbito familiar. Oficialmente, a Polícia Civil informou que o caso é
investigado e que ainda não há pistas sobre o paradeiro da educadora. Denúncias
podem ser feitas pelo telefone 181, mesmo que anônimas.
Desaparecimento
No dia do sumiço, o técnico ainda foi visitá-la no trabalho
no início da noite. "Fica a 10 minutos de casa, mais ou menos. Fui até lá,
pois ela havia esquecido o celular. Já estava tudo bem. O problema é que ela
não voltou e está todo mundo desesperado".
Esteves e a mãe de Karla esperaram por dois dias para
registrar um boletim de ocorrência no plantão da Delegacia Sede da cidade. A
esperança dos familiares da professora era de que ela estivesse na casa de
alguma amiga e que entrasse em contato.
"Não conseguimos falar com ela e não sabemos onde ela
possa estar. Nós falamos com todos os nossos conhecidos na região. As pessoas
estão nos ajudando e estamos todos juntos esperando ela voltar. Reunimos forças
para colocar de lado essa tristeza" – G1.
Carlos Magno
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