Os cidadãos com Doença de Parkinson atendidos pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) contam no estado da Paraíba com os serviços de referência
do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires. A unidade oferece aos
assistidos os trabalhos dos mais renomados especialistas da área da neurologia
e neurocirurgia, além de uma infraestrutura robusta, equipamentos de alta
tecnologia, ambulatório qualificado e procedimento cirúrgico. Os pacientes
atendidos na instituição são regulados via Secretarias Municipais, em sintonia
com o sistema de regulação do Estado.
O coordenador do ambulatório de neurocirurgia funcional e
doença de Parkinson da instituição, Emerson Magno, explicou os atendimentos,
destacando os procedimentos cirúrgicos. “Até o momento foram realizados na
unidade de saúde cinco procedimentos cirúrgicos para o tratamento da doença.
Isso vai da implantação do Deep Brain Stimulation (DBS), que consiste em um
aparelho de neuroestimulação, semelhante ao marca-passo cardíaco, que libera de
forma precisa impulsos elétricos em regiões específicas do cérebro, até a troca
do marca-passo de estimulação. Contamos no complexo hospitalar com grandes
profissionais da área de neurologia e o mais qualificado ambulatório
especializado em neurocirurgia funcional, que é área da neurocirurgia que cuida
desse tipo de patologia especifica”, explicou.
Ainda de acordo com o neurocirurgião Emerson Magno, a doença
não tem cura, mas com o tratamento adequado o paciente poderá ter mais
qualidade de vida. “Em casos cirúrgicos, a neuroestimulação produz uma melhora
importante dos sintomas que antes eram tratados com uso de medicações, mas que
deixaram de responder adequadamente. Além disso, o DBS leva a redução na
quantidade ingerida de medicamentos e nas complicações do seu uso crônico
(discinesias, fenômeno ON-OFF), mas ressaltamos que a cirurgia só após
avaliação criteriosa e com indicação ao paciente”, destacou.
O Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico
que afeta principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais comuns
distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado, principalmente, por
prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para
caminhar e se movimentar. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS),
divulgado no Ministério da Saúde, aproximadamente 1% da população mundial com
idade superior a 65 anos tem a doença de Parkinson. Só no Brasil, estima-se que
cerca de 200 mil pessoas sofram com o problema – Secom-PB.
Carlos Magno
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