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11/03/2019

Diocese de Campina Grande lança a Campanha da Fraternidade 2019 nesta quinta-feira, na Fazenda do Sol


Nesta quinta-feira (14), às 9h, a Diocese de Campina Grande abrirá oficialmente a Campanha da Fraternidade 2019. O lançamento em nível diocesano acontece na Fazenda do Sol - BR 230 - Km 143,5 no distrito de Santa Teresinha, situada após o posto da Polícia Rodoviária Federal.

 

Além dos padres, diáconos, seminaristas, representantes de comunidades, membros de pastorais, movimentos e serviços paroquiais, foram convocados os prefeitos e vereadores dos 61 municípios que compõem a Diocese de Campina Grande, bem como, desembargadores, juízes e promotores.



 

A Campanha da Fraternidade 2019, cujo tema tema é "Fraternidade e Políticas Públicas, e lema "Serás libertado pelo direito e pela justiça" (Is 1,27), tem como objetivo geral estimular a participação em  Políticas Públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade. E como objetivos específicos:

 

- Conhecer como são formuladas e aplicadas as políticas públicas estabelecidas pelo Estado brasileiro.

 

- Exigir a ética na formulação e concretização das políticas públicas.

 

- Despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão na construção de políticas públicas em âmbito Nacional, Estadual e Municipal.

 

- Propor políticas públicas que assegurem os direitos sociais aos mais frágeis e vulneráveis.

 

- Trabalhar para que as políticas públicas eficazes de governo se consolidem como políticas de Estado.

 

- Promover a formação política dos membros de nossa Igreja, especialmente dos jovens, em vista do exercício da cidadania.

 

- Suscitar cristãos católicos comprometidos na política como testemunho concreto da fé.

 

Surgimento

 

Em 1961, os padres responsáveis pela Cáritas no Brasil, idealizaram uma campanha com o objetivo de levantar fundos para assistir aos pobres. Deram a esta ideia o nome de Campanha da Fraternidade, sendo realizada pela primeira vez, no ano  seguinte, na Quaresma de 1962, na Arquidiocese de Natal, Rio Grande do Norte.

 

No ano seguinte, outras dezesseis dioceses do Nordeste adotaram a ideia, realizando a Campanha da Fraternidade. E em 1964, foi lançada a Campanha da Fraternidade a nível nacional pela Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB com o tema: “Igreja em Renovação”.

 

A Campanha da Fraternidade nasceu no contexto do Concílio Vaticano II, que iniciou um tempo de renovação na pastoral da Igreja. A CF, que acontece sempre no período quaresmal, é um grande convite a conversão pessoal, para a prática da justiça social, da solidariedade, da partilha e do amor ao próximo.

 

Para cada ano, a Igreja no Brasil escolhe um tema para ser refletido na Campanha da Fraternidade e transformado em ação concreta de solidariedade.

 

Objetivos Permanentes

 

- Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum;

 

- Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho;

 

- Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja).

 

Gesto Concreto

 

O gesto concreto com o qual os fiéis demonstram seu comprometimento com a evangelização e a promoção da dignidade dos pobres e oprimidos se manifesta na coleta da solidariedade. Essa coleta é realizada anualmente no Domingo de Ramos, que neste ano é dia 14 de abril. Ela acontece em todo o país, nas comunidades católicas e ecumênicas. 

 

Para onde vai o dinheiro?

 

Para o Fundo Nacional de Solidariedade e Fundos Diocesanos de Solidariedade. 60% dos recursos são utilizados para dar apoio a projetos sociais da própria diocese. Com esses 60% a Cáritas Diocesana ajuda a diocese a administrar esse fundo, apoiando e criando projetos em toda diocese. 40% da verba arrecadada na coleta da solidariedade vai para o Fundo Nacional de Solidariedade. O dinheiro é utilizado para o fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país – Pascom/Diocese-CG.

 

Carlos Magno

 

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