Um professor da rede pública do Distrito Federal foi preso,
em flagrante, na manhã desta terça-feira (9) depois de uma denúncia anônima. O
homem, de 40 anos, que também é servidor da Universidade de Brasília (UnB), na
área técnica, divulgou uma foto no perfil dele, em uma rede social, onde
aparece com uma arma de fogo.
Na casa dele, na Asa Sul, em Brasília, a Polícia Civil
cumpriu mandado de busca e apreensão. Os policiais encontraram uma faca, um
machado, um soco-inglês e um taco de beisebol.
O G1 não localizou a defesa do servidor.
Na delegacia, ele disse que a arma é de um primo e que tirou
a foto em uma festa. De acordo com o boletim de ocorrência, o professor afirmou
que usa o taco para "jogar beisebol", o machado para "fazer
podas", a faca para "cortar canos e fazer pequenos reparos" e o
soco inglês para "apoiar copos e outro objetos no carro".
Ele foi autuado por porte de arma branca, assinou um termo
circunstanciado se comprometendo a comparecer na Justiça quando intimado, e foi
liberado.
Professor da rede
pública
Em depoimento ao delegado, o suspeito disse que é professor
da rede pública do Distrito Federal e técnico da Universidade de Brasília
(UnB). A universidade confirmou o vínculo do servidor, mas não deu detalhes
sobre a atuação dele.
Já no Portal da Transparência do GDF, o nome do homem detido
aparece como servidor da Secretaria de Educação do DF desde 2010 (veja acima).
Ele dá aulas para estudantes do ensino médio em uma escola do Núcleo
Bandeirante.
Até a publicação dessa reportagem, a pasta não tinha se
posicionado sobre o caso – G1.
Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar
pum pode prevenir câncer, AVC, ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo
de universidade do Reino Unido
-
Assassinato de moradores de rua em Campina Grande-PB gera comoção: radialista
faz artigo em homenagem a "Maria Suvacão"
- UEPB vai ganhar curso de
Medicina no campus de Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de
20 minutos em fila de banco na Paraíba receberá indenização
-
Jovem forja a própria morte para saber "quais pessoas se importariam com
sua ausência" e vem a público pedir desculpas