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11/04/2019

Diocese de Campina Grande divulga programação de celebrações para a Semana Santa. Veja datas, locais e horários


A Diocese de Campina Grande divulgou nesta quarta-feira (10) a programação completa com as celebrações que serão realizadas durante a Semana Santa. Além da programação, a Diocese também divulgou uma breve explicação sobre os significados contidos em cada data, sobre cada celebração.

 

Veja, abaixo, o calendário completo e a explicação sobre cada celebração:

 

CELEBRAÇÕES SOB PRESIDÊNCIA DO BISPO DIOCESANO, DOM DULCÊNIO FONTES DE MATOS NA CATEDRAL

 

14/04 - Domingo de ramos

 

10h - Missa iniciando com a benção dos ramos na praça da Catedral

 

18/04 - Quinta-feira Santa

 

8h30 - Missa dos Santos Óleos, presença do clero diocesano e renovação das promessas sacerdotais

 

17h - Missa da Ceia do Senhor (Rito do Lava-Pés)

 

19/04 - Sexta-feira Santa

 

15h - Celebração da Paixão e Morte do Senhor, seguida da procissão do Senhor Morto.

 

(Percurso: Rua Bento Viana, R. Vila Nova da Rainha, R. João da Mata, R. Vidal de Negreiros, Av. Floriano Peixoto)

 

20/04 - Sábado Santo

 

19h30 - Solene Vigília Pascal iniciando com a benção do fogo na parte externa da catedral.

 

21/04 - Domingo de Páscoa

 

10h - Missa de Páscoa



 

Notas rápidas sobre cada celebração:

 

1 - Domingo de Ramos

 

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

 

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim, na eternidade

 

2 - Missa dos Santos Óleos

 

Durante esta celebração, também chamada de missa do Crisma, se abençoa o óleo dos catecúmenos, dos enfermos e se consagra o óleo do Santo Crisma, daí, a celebração ser também chamada de ‘Missa dos Santos Óleos’.

 

Após o término do rito, os padres voltam para suas comunidades levam a porção dos óleos para que possa ocorrer a prática dos sacramentos dos seus fiéis.

 

Nesta celebração também se renovam as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, sendo também chamada de ‘Missa da Unidade’, expressando a comunhão diocesana em torno do Mistério Pascal de Cristo, constituindo um momento forte de comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja.

 

O significado dos óleos:

 

- Óleo dos Catecúmenos: Concede a força do Espírito Santo aqueles que serão batizados para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal.

 

- Óleo dos Enfermos: É um sinal utilizado pelo sacramento da Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos.

 

- Óleo do Crisma: É um óleo utilizado nas unções consacratórias dos seguintes sacramentos: depois da imersão nas águas do batismo, o batizado é ungido na fronte; na Confirmação é o símbolo principal da consagração, também na fronte; depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do néo-sacerdote.

 

3 – Missa da Santa Ceia (rito do Lava-pés)

 

Na Quinta-feira Santa, dia em que foi instituida a Eucaristia, tem início o Tríduo pascal, com a celebração da Missa da Ceia do Senhor, que Jesus mandou celebrar em sua memória, “Fazei isto em memória de Mim” (Lc 22,19). Nela acontece o rito do lava-pés, que nos ajuda a compreender a importância do mandamento do amor ao próximo.

 

Depois da celebração da Missa da Ceia do Senhor, o altar é desnudado. A desnudação do altar é um rito prático, com a finalidade de tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela paixão e morte de Jesus.

 

O rito atual é realizado de modo muito simples, após a Santa Missa, em silêncio e sem a participação da assembléia. As orientações do Missal Romano pedem que sejam retiradas as toalhas do altar e, se possível, as cruzes. O significado é o silêncio respeitoso da Igreja que faz memória de Jesus que sofre a Paixão e sua morte de Jesus, por isso, despoja-se de tudo o que possa manifestar festa.

 

4 – Celebração da Paixão e Morte do Senhor

 

Neste dia, a Igreja não celebra a Eucaristia e nenhum sacramento, exceto a Reconciliação e a Unção dos Enfermos. A celebração litúrgica celebra a morte do Senhor, também é realizada a celebração da Palavra, que termina com a adoração da Cruz e Comunhão Eucarística, com as hóstias consagradas na Quinta-feira Santa, seguida da procissão com o senhor morto. Neste dia, é praticado o jejum, e a abstinência da carne em sinal de penitência e respeito pela morte de Jesus Cristo.

 

5 – Vigília Pascal

 

No Sábado Santo ou sábado de Aleluia, acontece a Vigília Pascal, celebrada ao escurecer do dia, à noite. Até as luzes da Igreja são apagadas. Todo o povo se reúne na escuridão. Esta Liturgia é muito rica nos sinais, nos gestos e símbolos. É na Vigília Pascal que acontece a bênção do fogo. O Círio Pascal, uma vela bem grande, é aceso no fogo novo, trazendo o ano que estamos vivendo e duas letras do alfabeto grego, ou seja, o Alfa e o Ômega, que representam Jesus, nossa Luz, Princípio e Fim de tudo e de todos, Senhor do tempo e da história.

 

6 – Domingo de Páscoa

 

O Domingo de Páscoa é o dia da Ressurreição de Jesus, a comemoração mais importante para a Igreja, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus. Este é o último dia do Tríduo Pascal e o último dia da Semana Santa. Ao terceiro dia, Jesus levantou-se da sua sepultura, vencendo a morte e trazendo aos fiéis o tão aguardado milagre.

 

Carlos Magno

 

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