A Diocese de Campina Grande divulgou nesta quarta-feira (10)
a programação completa com as celebrações que serão realizadas durante a Semana
Santa. Além da programação, a Diocese também divulgou uma breve explicação sobre
os significados contidos em cada data, sobre cada celebração.
Veja, abaixo, o calendário completo e a explicação sobre
cada celebração:
CELEBRAÇÕES SOB
PRESIDÊNCIA DO BISPO DIOCESANO, DOM DULCÊNIO FONTES DE MATOS NA CATEDRAL
14/04 - Domingo de
ramos
10h - Missa iniciando com a benção dos ramos na praça da
Catedral
18/04 - Quinta-feira
Santa
8h30 - Missa dos Santos Óleos, presença do clero diocesano e
renovação das promessas sacerdotais
17h - Missa da Ceia do Senhor (Rito do Lava-Pés)
19/04 - Sexta-feira
Santa
15h - Celebração da Paixão e Morte do Senhor, seguida da
procissão do Senhor Morto.
(Percurso: Rua Bento Viana, R. Vila Nova da Rainha, R. João
da Mata, R. Vidal de Negreiros, Av. Floriano Peixoto)
20/04 - Sábado Santo
19h30 - Solene Vigília Pascal iniciando com a benção do fogo
na parte externa da catedral.
21/04 - Domingo de
Páscoa
10h - Missa de Páscoa
Notas rápidas sobre
cada celebração:
1 - Domingo de Ramos
A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a
entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade
– e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do
Senhor”.
O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação
sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela
nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão
transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é
neste mundo, mas sim, na eternidade
2 - Missa dos Santos
Óleos
Durante esta celebração, também chamada de missa do Crisma,
se abençoa o óleo dos catecúmenos, dos enfermos e se consagra o óleo do Santo
Crisma, daí, a celebração ser também chamada de ‘Missa dos Santos Óleos’.
Após o término do rito, os padres voltam para suas
comunidades levam a porção dos óleos para que possa ocorrer a prática dos
sacramentos dos seus fiéis.
Nesta celebração também se renovam as promessas sacerdotais
pronunciadas no dia da ordenação, sendo também chamada de ‘Missa da Unidade’,
expressando a comunhão diocesana em torno do Mistério Pascal de Cristo,
constituindo um momento forte de comunhão eclesial, de participação intensa das
comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja.
O significado dos
óleos:
- Óleo dos Catecúmenos: Concede a força do Espírito Santo
aqueles que serão batizados para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de
Cristo, contra o Espírito do mal.
- Óleo dos Enfermos: É um sinal utilizado pelo sacramento da
Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o
doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das
mãos.
- Óleo do Crisma: É um óleo utilizado nas unções
consacratórias dos seguintes sacramentos: depois da imersão nas águas do
batismo, o batizado é ungido na fronte; na Confirmação é o símbolo principal da
consagração, também na fronte; depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do
novo bispo; depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do néo-sacerdote.
3 – Missa da Santa
Ceia (rito do Lava-pés)
Na Quinta-feira Santa, dia em que foi instituida a
Eucaristia, tem início o Tríduo pascal, com a celebração da Missa da Ceia do
Senhor, que Jesus mandou celebrar em sua memória, “Fazei isto em memória de
Mim” (Lc 22,19). Nela acontece o rito do lava-pés, que nos ajuda a compreender
a importância do mandamento do amor ao próximo.
Depois da celebração da Missa da Ceia do Senhor, o altar é
desnudado. A desnudação do altar é um rito prático, com a finalidade de tirar
da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um
grande e respeitoso silêncio pela paixão e morte de Jesus.
O rito atual é realizado de modo muito simples, após a Santa
Missa, em silêncio e sem a participação da assembléia. As orientações do Missal
Romano pedem que sejam retiradas as toalhas do altar e, se possível, as cruzes.
O significado é o silêncio respeitoso da Igreja que faz memória de Jesus que
sofre a Paixão e sua morte de Jesus, por isso, despoja-se de tudo o que possa
manifestar festa.
4 – Celebração da
Paixão e Morte do Senhor
Neste dia, a Igreja não celebra a Eucaristia e nenhum
sacramento, exceto a Reconciliação e a Unção dos Enfermos. A celebração
litúrgica celebra a morte do Senhor, também é realizada a celebração da
Palavra, que termina com a adoração da Cruz e Comunhão Eucarística, com as
hóstias consagradas na Quinta-feira Santa, seguida da procissão com o senhor
morto. Neste dia, é praticado o jejum, e a abstinência da carne em sinal de
penitência e respeito pela morte de Jesus Cristo.
5 – Vigília Pascal
No Sábado Santo ou sábado de Aleluia, acontece a Vigília
Pascal, celebrada ao escurecer do dia, à noite. Até as luzes da Igreja são
apagadas. Todo o povo se reúne na escuridão. Esta Liturgia é muito rica nos
sinais, nos gestos e símbolos. É na Vigília Pascal que acontece a bênção do
fogo. O Círio Pascal, uma vela bem grande, é aceso no fogo novo, trazendo o ano
que estamos vivendo e duas letras do alfabeto grego, ou seja, o Alfa e o Ômega,
que representam Jesus, nossa Luz, Princípio e Fim de tudo e de todos, Senhor do
tempo e da história.
6 – Domingo de Páscoa
O Domingo de Páscoa é o dia da Ressurreição de Jesus, a
comemoração mais importante para a Igreja, que celebra a vida, o amor e a
misericórdia de Deus. Este é o último dia do Tríduo Pascal e o último dia da
Semana Santa. Ao terceiro dia, Jesus levantou-se da sua sepultura, vencendo a morte
e trazendo aos fiéis o tão aguardado milagre.
Carlos Magno
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