Foram três casos idênticos e ocorreram em um intervalo de
tempo inferior a uma semana, sendo dois deles na Paraíba. Em comum, o fato de
terem como protagonistas homens que, inconformados com a separação, tiraram a
vida de suas ex-esposas e, depois, cometeram suicídio.
O fato, não corriqueiro, chamou a atenção da mídia nacional
e gerou debates em meios de comunicação sobre fatores que teriam influenciado
para as tragédias. Em um dos casos, o que ocorreu em João Pessoa, na Paraíba, o
homem chegou a postar mensagem na internet, três dias antes (coincidentemente o
mesmo dia em que ocorreu o primeiro caso) deixando a informação sobre o que
poderia ocorrer na Quinta Feira Santa, dia do crime.
Primeiro caso: crime
no motel
O primeiro caso ocorreu em Campina Grande, no último dia 15,
quando a Secretária de Educação do Município de Boa Vista, no agreste
paraibano, Dayse Alves, foi encontrada dentro do Parque Motel. Dayse foi morta
pelo próprio marido, Aderlon Bezerra de Souza.
Logo após matar Dayse, Aderlon atentou contra a própria
vida. Segundo a polícia, os dois estavam separados e Aderlon enfrentava uma
depressão por conta da separação. Ele chegou a mandar mensagem par ao irmão, após
ter assassinado a ex, informando que tinha cometido o crime e que iria se
suicidar. O casal deixou duas filhas.
Segundo caso: o aviso
na rede social
O segundo caso ocorreu também na Paraíba, desta vez, na
capital, João Pessoa, três dias após o crime de Campina Grande. Inconformado
com o fato de estar separado da esposa, o empresário pessoense Marconi Alves
Diniz atirou contra a própria esposa e em seguida se matou. A mulher, Tâmara de
Oliveira, de 38 anos, ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu e faleceu.
De acordo com testemunhas, Marconi chegou à concessionária
de veículos onde a mulher trabalhava e os dois tiveram uma discussão. Em
determinado momento, ele sacou um revólver calibre 38 e atirou contra a
ex-esposa. Em seguida, se suicidou, usando a mesma arma.
O detalhe é que Marconi postou uma mensagem intrigante, três
dias antes do crime (coincidentemente, no dia do crime de Campina Grande), em
seu perfil no facebook, indicando que algo ocorreria na quinta-feira, data
escolhida por ele para atirar na ex-mulher e depois atentar contra a própria
vida.
Eis a mensagem: “A humilhação que você passa vai acabar
junto com o seu problema nesta quinta-feira, basta você acreditar!”. Segundo
informações colhidas pela polícia, Marconi estava inconformado com o fato de
estar separado da esposa e, por isso, atirou contra ela e, em seguida, se matou.
Terceiro caso: envolvendo
um policial militar
O terceiro caso ocorreu dois dias após, no dia 20, quando o
sargento da Polícia Militar Sidnei da Rosa Silva, de 48 anos, matou a ex-esposa
Jucilene Siqueira, mais conhecida como Cilene, de 28 anos, e em seguida cometeu
suicídio. O caso aconteceu em Paranaguá, no litoral do estado do Paraná.
O crime ocorreu quando Sidnei foi até a casa da ex e, após
uma discussão, a assassinou com quatro tiros. O casal havia se separado há
pouco menos de dois meses e, segundo a polícia, o PM parecia não aceitar o fim
do relacionamento. Logo após o crime, Sidnei foi até a casa de familiares e
usou a mesma arma para cometer suicídio, atirando na cabeça. O casal deixou
quatro filhos.
Carlos Magno
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