O radialista Joacir Rocha Oliveira Filho, de 35 anos, foi assassinado
na noite desta quinta-feira (30), em Campina Grande, por conta de um relógio. A
informação foi divulgada no JPB 2ª edição, noticiário levado ao ar pela TV
Paraíba, na noite desta sexta-feira (31).
Segundo as informações da polícia, divulgadas no programa, o
radialista e o empresário Roberto Vicente Correa do Monte, de 42 anos, conhecido
como ‘Robertinho’, bebiam juntos no restaurante La Paloma, na Rua Irineu
Jóffily, no centro de Campina Grande. Imagens do circuito interno de segurança
do estabelecimento mostram que os dois, inclusive, chegaram a se abraçar,
demonstrando um clima amistoso entre eles.
A polícia apura a informação de que, enquanto bebiam, um
relógio, provavelmente pertencente ao empresário, era analisado pelos dois. Aparentemente,
o relógio desapareceu, o que pode ter motivado desconfiança do empresário. Após
pagar a conta do consumo dos dois, o empresário sacou o revólver e efetuou um
único disparo, à queima roupa.
As imagens cedidas pelo estabelecimento à polícia mostram
todo este relato: o abraço dos dois, os tiros e, em seguida, o empresário saindo
do estabelecimento. Após o crime, o proprietário do estabelecimento achou o
relógio, no chão do restaurante.
Homem ajudou na fuga –
Uma câmera instalada do lado de fora do estabelecimento mostra o momento em
que o empresário sai, após cometer o crime e, visivelmente, embriagado, é
amparado por um homem que seria seu segurança ou motorista – ou as duas coisas.
O homem o leva até o veículo onde estavam.
A informação de que o empresário estava embriagado é
reforçada pelas imagens do circuito interno do restaurante, que mostram o
momento em que ele vai até o banheiro, pendendo, e chega até a errar a porta de
entrada.
Nesta sexta-feira (31) o empresário se apresentou à polícia
e confessou o crime. Na saída da delegacia, ele encobriu o rosto e não quis
falar à imprensa.
O seu segurança (ou motorista, ou os dois) também se
apresentou. A informação inicial é de que se trata de um policial militar
reformado. Questionado sobre a ‘ajuda’ que deu ao empresário na saída do
restaurante, o homem se limitou a dizer que não tinha nada a declarar.
Ele foi ouvido pela delegada Suelane Guimarães, responsável
pelo caso, e vai responde ao processo em liberdade.
Delegada confirma
versão do relógio – A delegada Suelane Guimarães concedeu entrevista
coletiva na tarde desta sexta e confirmou a versão do relógio. Ela deu detalhes
de como o crime ocorreu.
“Eles bebiam juntos, conversavam, como dito entre abraços e
cheiros, juntos e em comum acordo. Inclusive, o executor pagou a conta da
vítima. E houve desentendimentos entre eles, inclusive a respeito de um relógio
que passava de um para o outro. O relógio seria do autor e em um determinado
momento esse relógio sumiu, e foi o que motivou a maior discussão entre os dois”,
disse a delegada.
Segundo ela, Joacir Oliveira foi morto com um único disparo
e o relógio acabou sendo encontroado pelo dono do restaurante, após o crime. “Em
virtude disso, portando uma pistola calibre 6.35, o executor deu um único
disparo de arma de fogo, que fez com que a vítima fosse a óbito quando
socorrido para o Hospital de Trauma. O relógio foi encontrado no chão do
estabelecimento pelo proprietário após o crime”.
Carlos Magno
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